vexilologia, heráldica e história

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Abr 14

Em Portugal, a dobragem cerimonial da Bandeira Nacional não é tão comum como em outros países, de onde se destacam os EUA. No entanto, existe uma metodologia própria que será aqui descrita.

 

Para poder ser executada uma dobragem cerimonial são necessárias, pelo menos, duas pessoas. Se a Bandeira Nacional for de grandes dimensões, poderão ser necessárias mais do que duas pessoas.

 

De preferência, as pessoas que participam na dobragem deverão calçar luvas brancas, evitando tocar na Bandeira Nacional com as mãos nuas.

 

Depois de corretamente dobrada, preferencialmente, a Bandeira Nacional deverá ser colocada e transportada numa bandeja de prata. A pessoa que leva a bandeja com a Bandeira, deverá também calçar luvas brancas e segurá-la com as duas mãos.

 

De observar que, mesmo que não seja dobrada no âmbito de uma cerimónia, a Bandeira Nacional deverá ser sempre guardada dobrada da maneira indicada. É tradicional, colocar a Bandeira devidamente dobrada numa caixa de madeira com tampa de vidro, a qual deverá ficar exposta em lugar de destaque.

 

 Bandeira de Portugal desdobrada

 

Inicia-se a dobragem com a colocação da Bandeira Nacional na horizontal, segura pelas pontas da tralha (borda verde junto à adriça) e pelo batente (borda escarlate que flua livre ao vento). 

 Em seguida, dobra-se o terço superior da Bandeira para trás, fazendo a dobra alinhada pelo topo horizontal do Escudo Nacional.

 

 Seguidamente, dobra-se o terço inferior da Bandeira para trás, de modo que a dobra horizontal passe pela ponta do Escudo Nacional.

 

De seguida, dobra-se o lado do batente para trás, fazendo a dobra vertical alinhada com o lado correspondente do Escudo Nacional.

 

Finalmente, dobra-se o lado da tralha para trás, fazendo a dobra vertical alinhada com o outro lado do Escudo Nacional, de modo que o resultado é um quadrado aproximadamente coincidente com as bordas exteriores do Escudo.

 

 

                                 
  Bandeira Nacional devidamente dobrada 

 

 

José J. X. Sobral

publicado por audaces às 15:36

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